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Lançamento do livro Nova Mamoré: o Berço do Madeira - História, Geografia, Memórias, Culturas e Identidades

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Referências de Publicações

  GOMES, Iza Reis; SANTOS, Márcia Dias dos. Um diálogo sobre texto e ilustração na obra Flor da Mata. In  Literatura infantojuvenil contemporânea, Letramento Literário e Amazônia – caminhos analíticos e metodológicos.MOLINA,  Maria de Fátima Castro de Oliveira; GOMES,  Iza Reis; LOPES,  Queila Barbosa.  ISSN: 2238-7587. Disponível em: < https://periodicos.unir.br/index.php/igarape/issue/view/550 >.   MELO, Carlos Augusto de; SOARES, Laís Cristina; DIAS, Márcia. Um olhar sobre memória e identidade na obra Flor da Mata, de Graça Graúna. Cerrados, Brasilia, v. 55, p. 2019-242, mai. 2021 MELO, Carlos Augusto; COSTA, Heliene Rosa da; SANTOS, Márcia Dias dos. A escrita literária como corpo que resiste em Márcia Kambeba. Anais do II Simpósio de Poesia Contemporânea de Autoria Feminina do Norte, Nordeste e Centro-Oeste: discursos,resistências e pandemia [recurso eletrônico] / orgs. Altino dos Santos Oliveira... [et. al.]. - Porto Velho, RO: [s.n.], 2021...

Entrevista com a artista plástica Édina Costa

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  Entrevista concedida à Márcia Dias, em 05.10.2023. 1. Qual é seu nome completo? Edina do Nascimento Sales 2. Em que lugar nasceu?  Guajará-Mirim/RO 3.            Como a pintura cruzou o seu caminho? Quando eu passei no concurso público Municipal de Nova Mamoré e mudei para a cidade. Na época meu ex esposo não trabalhava formalmente e para  complementar a renda eu comecei a pintar e vender guardanapos com tintas que ganhei da minha ex- cunhada.  4. Qual a(s) temática(s) abordada(s) em sua pintura? Há uma ideia já fixada sobre o que pintar? Eu tenho um forte interesse na temática amazônica e encontro inspiração nesse tema em particular. No entanto, também estou aberta para explorar outros temas quando recebo sugestões ou inspirações diferentes. 5. Como é ser uma artista plástica no Brasil, hoje? Ser uma artista no Brasil hoje pode ser desafiador, mas também emocionante e cheio de oportunidades criativas. Existem muitos talentos e...

Sob o olhar da artista plástica Édina Costa

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Gigante do rio - Ano 2021-  Óleo sobre a tela. Dimensões 90X60 - Nº 477 Olhares da amazônia - Ano de 2022 - Óleo sobre a tela - Dimensões 120X80 nº 487 Amazônia das crianças - Ano de 2022- Óleo sobre a tela.  Dimensões 40x60 nº 491 - Exposta no Salão Internacional do museu de Louvre.  Iracema - Ano 2022- Óleo sobre a tela. Dimensões 40X50- Nº 490 Curumim - Ano de 2022. Óleo sobre a tela. Dimensões: 40x60 nº 499. Pachamama - Ano de 2022- Óleo sobre a tela - Dimensões: 120-80 nº 495 Jaguar - Ano de 2022- Óleo sobre a tela.  Dimensões  100x70- Nº501 Suruí - Ano de 2022- Óleo sobre a tela. Dimensões:  40x60 nº 498 - Exposta no Salão Internacional do museu de  Louvre Menino Kuripaco - Ano de 2022. Óleo sobre a tela. Dimensões: 40x60 nº 493 - Exposta no Salão internacional do Museu de Louvre Tainá - Ano de 2021- Óleo sobre a tela. Dimensões - 120x90 - nº 479 Xamãs da natureza. Ano de 2023. Óleo sobre a tela. Dimensões 100x100 nº 502. Todas as imagens foram c...

Publicação de artigo em revista

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  A ESCRITA LITERÁRIA COMO CORPO QUE RESISTE EM MÁRCIA KAMBEBA Carlos Augusto de Melo, Heliene Rosa da Costa, Márcia Dias dos Santos (DES)AJUSTES DA PALAVRA: DIÁLOGOS COM A MEMÓRIA E GÊNERO EM MARCIA DIAS Tiago José Freitas Batista, Carolina Lobo Aguiar Acesso:  v. 26 n. 2 (2022): REVISTA ALERE - DOSSIÊ POESIA DE AUTORIA FEMININA NAS REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE | Revista Alere (unemat.br)  
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 – É autora dos livros : Os (des) ajustes da Palavra e Onde  mora a poesia: palavrinhas para crianças de todas as estações e A menina que sonhava com águas coloridas, publicados pela  editora Temática. Publicou poemas em revistas e antologias, dentre elas, destacam-se poemas  publicados na Coletânea Enluaradas, obra que apresenta poemas de autoria feminina de escritoras de vários países. É professora da Fundação Universidade Federal de Rondônia, no  campus de Guajará-Mirim. Nasceu em Toledo, no Paraná, reside em Rondônia há mais de 30  anos.   É Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com  estudos na área de Literatura infantojuvenil indígena; Mestre em Ciência da Linguagem pela  Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) campus de Guajará-Mirim; Especialista em  Literatura infantojuvenil e em Linguagem e Educação; Graduada em Letras - Língua Portuguesa  e suas respectivas Literatur...

Poema publicado na edição de junho da Revista Eletrônica Nódoa no brim

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  Fonte:  nodoa_no_brim_ed_77.pdf (ppgelunemat.com.br)  

Livros lançados em 2022 com fomentos da SEJUCEL

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     2ª edição do livro coletivo Diálogos entre lugares:  educação, literatura e memória, idealizado e executado por professores e pesquisadores membros do Grupo de  Estudos Interdisciplinares das Fronteiras Amazônicas (GEIFA).       O livro é composto por 20 artigos científicos que abordam os mais diversos temas, como: Relações de gênero,  Relações raciais, o Rap, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Literatura indígena, Literatura Afro, Narrativas  orais, Espaços ribeirinhos, Mulheres no contexto dos seringais etc. Os (as) pesquisadores (as) e, por consequência, as pesquisas, se debruçaram sobre os mais variados espaços sociais de Rondônia, como: Porto Velho, Nova  Mamoré, Guajará-Mirim, Vila Murtinho, Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, dentre outros.         A 1ª edição do livro foi publicada em 2020, pela Temática Editora, sendo dos mesmos organizadores e  pesquisadores: Auxiliadora dos Sant...

Entrevista com a professora e escritora Odeniza de Souza Lima

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  Entrevista concedida à professora Márcia Dias e autorizada para a publicação do texto e imagem pela professora Odeniza de Souza Lima.   01)    Monteiro Lobato escreveu certa vez que gostaria de escrever livros nos quais as crianças tivessem vontade de morar dentro. Como surgiu essa vontade de escrever e publicar livros? Com minha prática como professora alfabetizadora, sempre gostei de ler livros infantis para meus alunos, foi lendo que senti esse desejo de também escrever e publicar.   02)      Como foi o processo de escrita do seu primeiro livro?  Meu primeiro livro foi A RIMA DO ABC, iniciei sua escrita em sala de aulas há uns 20 anos quando trabalhava com uma turminha da antiga 1ª série. Um dia quando estava lendo quadrinhas para os alunos falei com eles que eu ía escrever um livro com rimas das letras e nas aulas seguintes fui elaborando junto com os alunos as rimas enquanto ía ensinando-os cada letras do alfabeto. Depois de alguns...
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  O vento hoje sopra uma saudade arteira uma saudade que se aprofunda é um sopro impiedoso que invade sem pedir licença e nos lembra De um abraço quente De um olhar morada De uma mão presença De uma voz ternura. A saudade mora aqui.... novembro de 2020 Dia dos que partiram Se foi, mas continua aqui Continua no cheiro No riso Na alma Se foi, mas continua aqui Em mim Em nós No lago Se foi, mas continua aqui No vento que é refrigério Na terra que é sustento Na cor das coisas miúdas Era voz Hoje a mudez é quem me diz Que enquanto houver alguém que lembre, a vida continua sendo morada na memória. Meu pai vive em mim Novembro de 2019 E então, no meio do caminho, para mim, ainda aprendendo a decidir passos e rotas, o teu tempo chega ao fim. Tuas linhas se findaram. As sementes florescem aqui. Aqui há teu perfume. Aqui cantarola aquela música. Aqui, tuas mãos rústicas ainda seguram as minhas. Aqui desfolha-se a saudade. Aqui, na minha memória, tua presença habita, porque a memória é o luga...
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 SENTENÇA Dia dessa sorrateira saudade memória-menina que dança de mãos dadas com o sorriso leve balançando o corpo  na inebriante cena do carrinho-toalha que se arrastava no chão da casa - Mais uma vez! Dizia ela sorrindo. e com olhar de quem sabia que a faria voar arrastava-a por todos os cômodos por todos os sonhos de todos os medos nada seria tão intenso sem a dose demasiada daquele afago protetor era tão claro para ela  a quem fosse permitido inebriar-se do perfume-amor estaria condenado a viver inebriado do perfume-saudade cumpre-se a sentença, o dia está cinzento Márcia Dias

Da janela

  Da janela   Memórias, meu bem? guardo todas estão amarradas na relva rasteira na canção que anuncia soprada pelo vento torto que os seus olhos não veem basta-me o cheiro de suas mãos que entram pela janela para ressuscitar e fazer florescer aquela tarde novembreira de pés descalços e almas nuas em uma composição cheia de supressão não cantada, silenciada pelo barulho ensurdecedor de uma janela sem flores. Em que rastro eu te encontro agora? Quero devolver-te a lembrança dessas venenosas doses que me   desordenam   e me desmoronam e insistem em me lembrar do tempo perfumado da primavera. quero apagá-la desperfumá-la fechar as janelas sair por esta porta, na vaguidão,   em busca de outras mãos outros cheiros afagos e assim, esquecer de ti, para lembra quem sou.   Márcia Dias              

Indulgências

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 Abruptamente, a noite desceu Cruzou o Globo Rodou, ruiu e riu da infâmia de ser sol. Queimou, ela, a linha tênue das verdades.  Separou e uniu as singularidades de ser só Só eu Só meu Só teu  O silêncio grita das janelas fechadas. Nas ruas, os vácuos de ser chão, céu chuva, choro, visível permanecem abertos. Vai, voa, veemente, o vírus no alarido da cegueira. De joelhos, os cantos, as danças, as tintas sintonizam-se para recompor a nota harmônica de uma melodia destoada com os rios, as florestas, o ar, com o círculo plural. Alvitram o ontem, tantas quimeras. Obsecram as indulgências. Expurgam-se para tornarem -se incólumes De uma memória breve  que se vai como a noite. Poema publicado em:  Pandepoesia: primeiros dias de quarentena - Ruído Manifesto (ruidomanifesto.org)

Livros organizados

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No 29 de abril, às 19h30min, será lançada a 2ª edição do livro coletivo Diálogos entre lugares: educação, literatura e memória , idealizado e executado por professores e pesquisadores membros do Grupo de Estudos Interdisciplinares das Fronteiras Amazônicas (GEIFA). O livro é composto por 20 artigos científicos que abordam os mais diversos temas, como: Relações de gênero, Relações raciais, o Rap, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Literatura indígena, Literatura Afro, Narrativas orais, Espaços ribeirinhos, Mulheres no contexto dos seringais etc. Os (as) pesquisadores (as) e, por consequência, as pesquisas, se debruçaram sobre os mais variados espaços sociais de Rondônia, como: Porto Velho, Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Vila Murtinho, Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, dentre outros. A 1ª edição do livro foi publicada em 2020, pela Temática Editora, sendo dos mesmos organizadores e pesquisadores: Auxiliadora dos Santos Pinto, Bethânia Moreira da Silva Santos, Eva da Silva Alves, Márci...

Obras publicadas por Márcia Dias

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 Para adquirir as obras, entrar em contato via whatsApp 69-999644312 ou por e-mail marcia.santos@unir.br 

POEMAS

Desvarios   as palavras amareladas na escrivaninha jogadas sobre aquele papel amassado, cheirando céu nublado tantas nervuras que arranham a cor gelada do meu gemido travo-te, mais uma vez, entre minhas pernas trêmulas já é hora de partir? vais deixar a candura desse cheiro de vento que sopra na janela aberta para o sol que insiste em revelar nossos segredos? deita aqui, deixe-me te embalar nos meus quadris deixe-me te afagar com minha língua quente em um movimento lento que molha essa esperança azul céu venha dançar sobre meu corpo com essas mãos frenéticas enquanto minha vontade está ébria segura-me junto a ti encosta teus lábios em meus seios descompassados amortece esse tempo soberano lentamente                    lenta                      lenta  lenta lenta ...
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E a poesia é assim:  É mais sentir do que ler. É  mais tocar que pegar. É mais ouvir que falar.  Poesia, para mim, é escape de um mundo brutal, bestial , de grandes insignificâncias.  Poesia, para mim, é eco de um grito velado. É ouvir o que não foi revelado. É rir de um gesto antiquado. É fugir de qualquer desamor. O que tenho de índio, o que tenho de negro, o que tenho de branco, o que tenho de mim, a poesia me diz. Clarice já disse que a vida é um soco no estômago. Eu acrescentaria que a vida é caminhar em cordas bambas. E vou seguindo, insistindo na arte de orientar-me. Ensurdeço aqui... Estardalhaço ali... E vou poetizando.... Por isso, afirmo que diante de tanto dissabores, a vida seria mais bonita se poesia fosse sentimento e se as pessoas dissessem: Eu sinto tanta poesia por você! (Márcia Dias)
  Gestado pelo Jaçanã   Ruas bifurcadas que não chegam mais às esquinas encharcadas de transeuntes. A escassez de gentes com a pulsação acelerada deu lugar a maciças ideias de verdejar o labor. Em casa, as crianças sorriem, gritam, choram, brincam e saem. Já não há mais o temeroso Invisível suspiro que toca e afasta as mãos e anula os abraços. É tempo de aproximação. As máscaras (re) existem nos rostos daqueles que outrora não ouviam o canto pandêmico dos loucos das janelas. Tantas balbúrdias afrontosas sobre uma inexistência que só os olhos de quem era tocado por Bertold Brecht poderiam ver o mar de tubarões em busca de peixinhos que ficariam à deriva ou seriam sufocados. Respirou-se como pode. Asfixiou-se onde estavam. Depois, ressurgidos, continuaram pássaros e peixes cantando uma nova melodia para loucos dançarem. Hoje, talvez os tubarões tenham menos fome. A linha tênue das (in) certezas não permite mais a abundante mordida. Verdejou. A cor...