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Mostrando postagens de novembro, 2016

Não quero nada do que sobra, quero ser o que falta.

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Em meio a um silêncio que acalma a alma, há dúbias sensações quando paro e penso no que faz minhas angústias mundanas reaparecerem. Sei que assim como li nas palavras de um amigo , Eduardo Galeano, um escritor uruguaio, é a utopia que me faz caminhar. Sem ela, fico inerte. Mas desespero-me ao me encontrar solitária e esperançosa de um mundo melhor, onde o obsoleto, ainda que não deva, fique apenas para as coisas e não para as pessoas. Tudo é passageiro, tudo é descartável, tudo é substituído. Se não me serve, abandono. Sinto que meu coração não cabe no mundo, mas o mundo também não cabe em meu coração. Parece que as pessoas se esqueceram de onde vieram e que, por mais que não queiram e não acreditem, retornarão ao pó! Talvez aí esteja umas das questões: ACREDITAR! As pessoas não se aproximam porque não acreditam umas nas outras. Em uma música composta por Duca Leindecker e gravada pela banda Pouca Vogal, percebemos uma interessante reflexão acerca desta questão:“Se alguém já te

Vai menina cresce agora.

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Vai menina cresce agora Já é hora de voltar As torres estão em ruína E os frutos estão a secar. E quão doces e pequeninos Foram os frutos de outrora Não os regue, nem insista Já não podem mais crescer. Carregue em sua cesta A chave que a porta abre Mais uma vez em suas mãos Repousam renúncia e decisão. Que oferta pode dar Se não sabes mais o sabor Queres ao mundo gritar Que não existe o amor? Inocência ou devaneio Já nem quer mais entender. Suspirava com verdades Que vivia em você! Acorda menina e cresça Já é hora de voltar!