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Mostrando postagens de 2020
  Memórias transeuntes   I Pés da ventania de pertencer ao Eucalípto após um frio na tarde de novembro à castanheira excelsa de um janeiro qualquer da cantoria de uma ornitologia que ecoa nas águas barrentas das minhas margens de repente, o nambu-chitão atravessa o Jaçanã e compõem, juntos,   a canção da saudade. De onde? de um caminho brejeiramente colorido pela terra que é mãe que é casa e que compõe a poética do meu espaço bachelardeano entre os astros do cruzeiro onde a vida se engalana e se arreda da loucura de ser círculo, e não plana ingênua esperança de ser raiz destas florestas.   II Cede à aventura que dispersa entre as cores do empoeirado chinelo velho na porta da casa É tênue o ritmo que faz balançar esse corpo de fragmentos inaudíveis tantas melodias dilatadas pelas pedras de cada caminho dos mosaicos que são mapas das matas que são trigais da velha casa   que ouvia o tilinto de cada gota de chuva no zinco III Deste

Tamara’/música

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   Foto: Orowao Pandran Oro Mon                                                    Tamara’/música Fechem os olhos comigo, vamos apreciar ou pra vocês eu sugiro, melhor imaginar. Poucas palavras na certa é impossível explicar a importância das músicas em poucas linhas cantadas é  de arrepiar.  Cantam o dia a dia, um acontecimento passado individual ou coletivo, o importante é cantar. Cantam as brincadeiras brincando o sagrado também teu seu lugar cantando se reafirma o seu eu resistente lutador persistente. Não podemos calar homens em pé lado a lado por vezes mulheres entre eles. Com os braços entrelaçados, reforçam a união, confiança e assim começam a cantar. Mulheres cantoras afinadas, sentadas em meio ao luar também têm suas canções importante tal qual a dos homens não há espaço para estrelismos mesquinhos porque música é vida, ensina, abraça, educa. Percebam as mulheres e os homens cantando olhando bem fixo para baixo é sempre

Entrevista com o autor da obra "Inspiração de um rondoniense", Josimar Oliveira Campos

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Entrevista concedida à Márcia Dias, em 12 de junho de 2020 Biografia: Josimar Oliveira Campos, funcionário público municipal. Natural de Ji-Paraná e residente em Nova Mamoré, Rondônia,  desde 2002. Um dos ganhadores do concurso Nacional de Novos Poetas 2018 e autor do livro de poesias Inspiração de Um Rondoniense . No meio literário,   já fez participações na revista Escritores do Brasil e Zine trópicos. Em 2020, pretendo lançar o romance e drama " Passado 251 ”. É também um dos autores que terá a obra exposta no sexto salão do livro de Nova York, evento que foi adiado devido à pandemia. 1 Quem é  Josimar,  "O poeta" ? R. Me defino como sonhador. Desde cedo, aprendi a correr atrás dos sonhos,  mesmo quando diziam que seria impossível. Amo a simplicidade, não gosto de injustiças, sou aquele que acredita que tudo é possível quando a gente corre atrás. 2 Escrever literatura é uma arte. Quando você se identificou como um sujeito/poeta/artista e perc