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Mostrando postagens de novembro, 2020
  Memórias transeuntes   I Pés da ventania de pertencer ao Eucalípto após um frio na tarde de novembro à castanheira excelsa de um janeiro qualquer da cantoria de uma ornitologia que ecoa nas águas barrentas das minhas margens de repente, o nambu-chitão atravessa o Jaçanã e compõem, juntos,   a canção da saudade. De onde? de um caminho brejeiramente colorido pela terra que é mãe que é casa e que compõe a poética do meu espaço bachelardeano entre os astros do cruzeiro onde a vida se engalana e se arreda da loucura de ser círculo, e não plana ingênua esperança de ser raiz destas florestas.   II Cede à aventura que dispersa entre as cores do empoeirado chinelo velho na porta da casa É tênue o ritmo que faz balançar esse corpo de fragmentos inaudíveis tantas melodias dilatadas pelas pedras de cada caminho dos mosaicos que são mapas das matas que são trigais da velha casa   que ouvia o tilinto de cada gota de chuva no zinco III Deste