Não quero nada do que sobra, quero ser o que falta.

Em meio a um silêncio que acalma a alma, há dúbias sensações quando paro e penso no que faz minhas angústias mundanas reaparecerem. Sei que assim como li nas palavras de um amigo , Eduardo Galeano, um escritor uruguaio, é a utopia que me faz caminhar. Sem ela, fico inerte. Mas desespero-me ao me encontrar solitária e esperançosa de um mundo melhor, onde o obsoleto, ainda que não deva, fique apenas para as coisas e não para as pessoas. Tudo é passageiro, tudo é descartável, tudo é substituído. Se não me serve, abandono. Sinto que meu coração não cabe no mundo, mas o mundo também não cabe em meu coração. Parece que as pessoas se esqueceram de onde vieram e que, por mais que não queiram e não acreditem, retornarão ao pó! Talvez aí esteja umas das questões: ACREDITAR! As pessoas não se aproximam porque não acreditam umas nas outras. Em uma música composta por Duca Leindecker e gravada pela banda Pouca Vogal, percebemos uma interessante reflexão acerca desta questão:“Se alguém já te ...